quinta-feira, 7 de abril de 2011

Álbum: Bob Dylan - Tell Tale Signs: The Bootleg Series Vol 8, Rare And Unreleased 1989-2006













Lançamento:

7 de Outubro de 2008
Versões:

Columbia 88697 35795 2 (Edição Padrão com 2 Cds e livrete de 60 páginas)
Columbia 88697 35797 2 (Edição de Luxo com 3 Cds e livrete de 60 páginas e livro de 160 páginas)
Columbia 88697 35798 7 (Edição de Luxo com 3 cds, 1 compacto em vinil de 7 polegadas, livrete de 60 páginas e livro de 160 páginas - disponível somente no site oficial de Bob Dylan)
Columbia 86794 34747 2 (Edição Simples com 1 Cd e encarte de 16 páginas)

24 de Outubro de 2008
Columbia 86974 01471 3 (Edição com 4 Lps em embalagem de 12 Polegadas)

Produtor: Jeff Rosen
Duração: 70:08

Bob Dylan parece ter mesmo entrado numa fase incrível no fim do século passado, que se estendeu pelo raiar do novo milênio, sem hora para terminar. Depois de lançar três discos de peso seguidos - Time Out Of Mind, "Love And Theft" e Modern Times - , o bardo de Minnesota aparece com este lançamento de deixar qualquer fã de queixo caído - e, enquanto os ouvintes se deliciavam com estas faixas raras, alternativas ou inéditas, Dylan gravava o cativante Together Through Life.
Tell Tale Signs foi considerado por muitos críticos e fãs simplesmente o melhor volume da Bootleg Series. "O conjunto desses outtakes é muito superior a grande parte das gravações novas de outros artistas dos anos 1990", afirmou um fã no site do cantor.
De fato, o disco ganha vida própria com músicas e gravações acabadas que, quase inexplicavelmente, não foram lançadas em discos de carreira. "Time Out Of Mind poderia ter sido o melhor álbum duplo da história", afirmou outro fã, referindo-se à quantidade de canções que não entraram no disco de 1997 e estão presentes aqui. Em alguns casos, trata-se de ótimas versões completamente diferentes das originais, mas que não couberam nos discos pelo simples fato de não se poder ter duas versões oficiais da mesma música. Às vezes, essas canções compõem verdadeiras famílias musicais sob o mesmo título, como é o caso das diferentes versões de "Mississippi" - ótima canção que ficou acabando de fora de Time Out Of Mind e só foi entrar em "Love And Theft". Aqui, o ouvinte tem a oportunidade de ouvir essas "novas músicas sob o mesmo título", além de outras totalmente inéditas.
O curioso é que na época do lançamento de Time Out Of Mind, Dylan afirmou, em entrevista ao New York Times: "Muitas de minhas gravações são uma espécie de xerox das músicas. Dessa vez eu não queria cópias, queria a coisa de verdade. Quando as músicas são feitas do jeito certo, elas são definitivas. É como se fossem gravadas em pedra." Talvez sea uma questão de seleção e de momento. Afinal, algumas músicas encontradas aqui podem ser consideradas verdadeiros registros em pedra se comparadas às versões oficiais de outros discos.
O libreto de 60 páginas é um agrado e tanto para os fãs, com fotos raras dos últimos 20 anos que revelam Dylan divertido, embora sério como sempre, em trajes excêntricos, ou ainda tocando com a banda, gravando ou jogando baralho em um intervalo de turnê, espiando matreiramente as cartas do jogador ao lado, o guitarrista Larry Campbell. Os textos e comentários de Larry "Ratso" Sloman servem de guia para a audição dos CDs, com comentários espirituosos, informações de insiders e detalhes sobre letras e versos inéditos de cada faixa. A estampa dos CDs é uma atração a parte, simulando etiquetas de sessões de gravações.
A versão de luxo colocada à venda no site oficial de Bob Dylan, em formato maior (7 polegadas, ou 18 centimetros), trazia um livro de 160 páginas com fotos de compactos de Dylan lançados mundo afora, um CD bônus com 12 faixas e, para aqueles que houvessem encomendado o disco durante a pré-venda, um compacto exclusivo em vinil de 7 polegadas. Os primeiros 5 mil compradores ainda ganharam um pôster do programa de rádio Theme Time Radio Hour.

CD 1
Mississippi (Dylan) 6:04
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em Janeiro de 1997.
Versão inédita, gravada na época de Time Out Of Mind, bem diferente da versão final que entraria em "Love And Theft"- e, para muitos fãs, superior a ela. Provavelmente, esta é a primeira tomada de gravação, ainda em versão guia, que Dylan realizou para a música.

Most Of The Time (Dylan) 3:46
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão alternativa da música de Oh Mercy e, novamente, uma possível gravação guia. Trata-se de uma volta às origens - o trio gaita-violão-voz - e, em termos sonoros, poderia muito bem figurar em The Freewheelin' Bob Dylan. Um clássico instantâneo.

Dignity (Dylan) 2:09
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão demo bastante distinta da original, lançada em Greatest Hits Vol. 3. Aqui, o ouvinte tem finalmente a oportunidade de escutar Dylan sozinho ao piano recitando este lamento sobre a perda de dignidade, que acabou perdendo força na versão sobrecarregada e remixada da Coletânea. A letra também possui mudanças em relação à versão oficial, com uma estrofe totalmente nova.

Someday Baby (Dylan) 5:56
Sobra de estúdio de Modern Times, gravada em Nova York em fevereiro de 2006
Outra tomada de gravação radicalmente diferente da original, de Modern Times, e com versos novos. É impressionante a capacidade de Dylan de criar músicas diversas, e não simples variações sobre uma mesma canção-base - quase como uma família de músicas derivadas.

Red River Shore (Dylan) 7:36
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em janeiro de 1977.
Música inédita, considerada pelo organista Jim Dickinson a melhor que eles gravaram para Time Out Of Mind - e que inexplicavelmente ficou de fora da seleção final. Destaque para a grande quantidade de guitarristas e a presença de duas baterias, que só entram após quase 2 minutos de música - Dylan sempre procurava ter a mão pelo menos dois "representantes" de cada instrumento.

Tell Ol' Bill (Dylan) 5:31
Sobra de estúdio da trilha sonora de North Country, gravada no Studio 4, Conshocken, Pensilvânia, em 17 de Junho de 2006.
Versão alternativa da música do filme North Country (Terra Fria, aqui no Brasil). Trata-se de outro exemplo de composição baseada em uma canção mais antiga - "I Never Loved But One" da Carter Family. Aqui, o piano de Dylan ganha uma bem-vinda proeminência em relação à versão original - e a interpretação vocal traz um Dylan cool como poucos.

Born In Time (Dylan) 4:10
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão gravada na época de Oh Mercy para a música cuja versão final só entraria em Under The Red Sky, com letra alterada. Trata-se de um clássico, que poderia facilmente constar de qualquer coletânea. Aqui há um piano não creditado, talvez tocado pelo próprio Dylan

Can't Wait (Dylan) 5:45
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em janeiro de 1977.
Dylan injeta blues na veia nesta canção alternativa da penúltima música de Time Out Of Mind.
Gravação crua, com cozinha rítmica básica e o piano de Bob, mais a guitarra de Daniel Lanois, pontuando toda a música. A ficha técnica do disco credita erroneamente uma guitarra a Dylan, em vez do Piano.

Everything Is Broken (Dylan) 3:27
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão alternativa da música de Oh Mercy. A gravação começa com um riff de guitarra limpa que lembra a trilha de um filme de espionagem - impressão que aumenta com a entrada do baixo, do dobro e das outras guitarras. Ideal para ser escutada em fone de ouvido, com o dobro de Lanois no canal esquerdo e a guitarra com tremolo no direito.

Dreamin' Of You (Dylan) 6:23
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em janeiro de 1997.
Clima sinistro na levada do orgão, da guitarra e do piano, nesta surpreendente música inédita.
Larry Sloman especula no encarte que Dylan deve ter deixado esta canção de fora de seu repertório oficial pelo fato de ter desenvolvido os versos soltos da letra em outras músicas - embora alguns dos versos ainda "exclusivos" aqui também possam gerar novas composições.

Huck's Tune (Dylan) 4:09
Gravada no Criteria Studios, Miami, em 12 e 13 de Maio de 2006, para a trilha sonora do filme Lucky You.
Mais uma genial demonstração das habilidades de Dylan como compositor de músicas de filme. Canção inédita na discografia oficial do cantor até aqui, baseada em uma balada escocesa tradicional e concebida como o tome do personagem Huck Cheever.

Marchin' To City (Dylan) 6:36
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em janeiro de 1997.
Outra música (surpreendentemente) inédita, que se transmutaria para dar origem a "Till I Fell In Love With You", a sexta faixa de Time Out Of Mind. Também já foi chamada de música-irmã de "Cold Irons Bound". Dylan assume o piano mais uma vez e segue em cadência fixa, marchando determinadamente "em direção à cidade" para reaver seu amor, com voz aguda, em interpretação inspirada.

High Water (For Charley Patton) (Dylan) 6:40
Versão ao vivo, gravada no Oakes Garden Theatre, em Niagara Falls, Ontário, Canadá, em 23 de agosto de 2003.
Tributo a Charlie Patton, pai do blues do delta do Mississípi (nenhuma relação com o general americano George Patton, herói da Segunda Guerra Mundial). A esse respeito, o genial quadrinista Robert Crumb dedicou uma história inteira a Charlie Patton, ironizando a confusão com o nome do famoso general. Ouvimos aqui um Dylan sôfrego, acompanhado de guitarras nervosas que aos poucos vão preenchendo cada espaço com solos dissonantes, como que para reforçar a pungência natual da músical.

CD 2
Mississippi (Dylan) 6:24
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind, gravada no Criteria Studios, Miami, em janeiro de 1997.
Se na versão de "Mississippi" incluída no disco 1 há apenas Bob acompanhado por Lanois na guitarra, aqui temos uma instrumentação e tanto - nada menos do que três bateristas e sete guitarristas, contando Dylan, segundo ficha técnica do disco. O resultado, porém, não tem nada de carregado (talvez nem todas as pistas tenham sido aproveitados na mixagem final), pelo contrário: a interpretação é leve - uma espécie de country & western preguiçoso, cantado numa rede às margens do Mississipi.

32-20 Blues (Robert Johnson) 4:22
Sobra de estúdio de World Gone Wrong, gravada em Malibu, Califórnia, em 1993.
Bob encarna Robert Johnson - o bluesman por excelência, o homem da encruzilhada, o sujeito que fez pacto com o diabo. Trata-se do primeiro lançamento oficial de uma música de Johnson interpretada por Dylan. Imperdível.

Series Of Dreams (Dylan) 6:27
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Música inédita, em gravação tipicamente oitentista. Arranjo grave, visceral, primitivo, apoiado no batuque tribal de Neville e Johnson. A voz em primeiro plano é minimalista, como uma declamação de versos bem espaçados. Larry Sloman sugere que esta música liricamente poderosa ganharia ainda mais com um novo arranjo que lhe faça a "justiça definitiva".

God Knows (Dylan) 3:12
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão gravada na época de Oh Mercy da música só entraria em Under The Red Sky, em registro que contaria com a presença de ninguém menos que os irmãos Vaughan - Steve Ray Vaughan e Jimmie - nas guitarras, o polivalente Paulinho da Costa na percussão e Randy Jackson, o mais novo do Jackson Five, no baixo. Aqui, "apenas" com os intrumentistas de Oh Mercy (e um piano elétrico não acreditando martelando o beat da música), a canção já mostra o pique que a tornaria uma das melhores faixas de Under, e é curioso imaginar que os Was, produtores do disco, tiveram dificuldades em trabalhar com ela em versão definitiva, com tamanho material humano na mão.

Can't Escape From You (Dylan) 5:22
Canção inédita, gravada no Westland Studios, Dublin, Irlanda, em 28 e 29 de novembro de 2005.
Balada cinquentista, com arpejos à la "Sea Of Love", de Phill Philips, decorados com toques de guitarra steel que lembram remotamente o clima de "Blue Hawaii" de Elvis, e um orgão não creditado fazendo a "cama" do arranjo. A música dá voz a um homem preso ao passado e ao amor que já acabou mas insiste em viver em sua memória.

Dignity (Dylan) 5:25
Sobra de estúdio de Oh Mercy, gravada no The Studio, Nova Orleans, entre março e julho de 1989.
Versão radicalmente diferente daquela presente no disco 1, em que Dylan canta sozinho ao piano. De novo há um piano aqui, não creditado, provavelmente tocado por Bob, embora de modo totalmente diverso, além de guitarras estaladas fazendo os graves na cabeça do tempo e os acordes do contratempo, em uma levada rhythm & blues / rockabilly dos anos 1980.
A letra foi amplamente alterada, trazendo uma conversa entre Don Juan e Don Miguel na frente dos portões do inferno, e a "Dignidade" é apresentada como "a woman that knows/a woman unspoiled/a woman that's light/ a woman that bleeds" ("uma mulher que sabe / uma mulher intocada / uma mulher que é luz / uma mulher que sangra")

Ring Them Bells (Dylan) 4:59
Versão ao vivo, gravada no Super Club, Nova York, em 17 de novembro de 1993.
Esta versão da quarta faixa de Oh Mercy foi gravada em uma casa intimista de Nova York, o Supper Club, como parte de um dos dois shows que Dylan fez ali para as filmagens do que seria seu primeiro acústico televisivo - mas o vídeo nunca foi apresentado, de modo que ele retornou aos palcos exatamente um ano depois, em 17 e 18 de novembro de 1994, para gravar seu MTV Unplugged. A roupagem acústica caiu como uma luva nesta música, com a ótima interpretação de pedal steel de Bucky Baxter dando um caráter etéreo ao arranjo.

Cocaine Blues (tradicional, arranjo de Dylan) 5:30
Versão ao vivo, gravada no Wolf Trap Filene Center, Viena, Virgínia, EUA, em 24 de agosto de 1997.
Dylan costumava tocar esta música em shows de inicio da carreira e a retornou em apresentações posteriores, como aqui, em 1997. Uma versão alternativa aparece em Bob Dylan Live At The Gaslight 1962, intitulada apenas "Cocaine". Dylan inspirou-se na versão do reverendo Gary Davis, nome fundamental para o revival do folk nos anos 1960 - e Davis, por sua vez, contava que aprendera a canção de um músico itinerante de carnaval, Porter Irving, em 1905. Com quem Irving a teria aprendido? Uma longa viagem no tempo para chegar até aqui, a esta gravação imperdível, com a voz lamentosa de Dylan, quase chorosa, acompanhada de uma segunda voz e, novamente, da pedal steel de Bucky Baxter.

Ain't Talkin' (Dylan) 6:13
Sobra de estúdio de Modern Times, gravada em Nova York em fevereiro de 2006
Versão alternativa da última faixa de Modern Times, gravada antes desta e com diferenças substanciais na letra. Há aqui um banjo e uma pedal steel não creditados - certamente tocados por Donnie Herron - que dão um clima de country noir, além de um piano tocado por Dylan.

The Girl On The Greenbriar Shore (tradicional, arranjo de Dylan) 2:51
Versão ao vivo, gravada no Festival de la Côte d'Opale, no Kursaal de Dunkerque, França, em 30 de junho de 1962.
Voltamos aqui ao tradicional formato Dylan-voz-violão em um show no festival regional da Costa de Opala, em Dunkerque, cidade do extremo norte da França. Outra canção de origens remotas - "Earl Brand", seu provável nome de origem, remonta à Grã-Bretanha do século XVII -, que teria servido de inspiração para Dylan compor "Red River Shore"

Lonesome Day Blues (Dylan) 7:37
Versão ao vivo, gravada no National Car Rental Center, Sunrise, Flórida, em 1 de fevereiro de 2002.
Depois de um momento acústico "Dylan sozinho", o ouvinte é surpreendido com este blues eletrificado na melhor pegada de Chicago - ou melhor, Detroit, dado o clima "motorizado" da música, lançada originalmente em "Love And Theft". Grande interpretação de Bob, acompanhado por guitarras distorcidas - uma delas tocadas com Slide, fazendo solos nervosos.

Miss The Mississippi (Jimmie Rodgers) 3:20
Canção inédita, gravada no Acme Recording Studios, em Chicago, entre 3 e 5 de Junho de 1992.
Um Dylan saudoso do blues do Mississípi é o que vemos ao longo das músicas de Tell Tale Signs - e aqui ess saudade é explicitada já no título. A música começa com um violão e a indefectível - à medida que imperfeita - gaita de Dylan, não creditada na ficha técnica da música. Uma guitarra limpa com slide aos poucos se espreguiça sobre a cama dos bandolins.
Os créditos aos instrumentos de sopro parecem deslocados aqui, provavelmente, os músicos participaram de outras músicas da sessão de gravação, mas não desta. A propósito, as gravações da qual "Miss The Mississippi" (originalmente "Miss The Mississippi And You") fez parte dariam origem ao famoso disco de reinterpretações jamais lançado que teria antencedido a Good As I Been To You.

The Lonesome River (Ralph Stanley / Carter Stanley) 3:04
Gravação extraída do disco Clinch Moutain Country (Rebel Records), de Ralph Stanley, lançado em 19 de Maio de 1998.
Dylan se junta ao banjoísta Ralph Stanley para formar uma das melhores duplas caipiras que o mundo já ouviu - Bob faz a voz principal e Ralph se junta a ele no refrão. Até aqui, este clássico do bluegrass estava presente apenas na discografia de Stanley, que convidara Dylan para participar do seu disco de parcerias Clinch Mountain Country - intitulado em homenagem ao grupo Clinch Mountain Boys, que Ralph montou com seu irmão em 1946. Ralph Stanley II, filho da lenda do banjo e que se tornaria o vocalista principal dos Clinch Mountain Boys, faz a guitarra base aqui.

'Cross The Green Mountain (Dylan) 8:15
Gravada no Larrabee East, Los Angeles, em 23 de julho de 2002, para a trilha sonora do filme Gods And Generals.
Canção sobre a guerra civil, um dos temas favoritos de Dylan, composta especialmente para o filme Gods And Generals a pedido do diretor Ted Turner. Esta gravação, a mais longa de Tell Tale Signs, só havia sido lançada anteriormente na trilha sonora do filme, em 2003.
"Dylan permanece um poeta sem igual", sentenciou Evan Serpick na revista americana Entertainment Weekly após ouvir a música , na época do lançamento da trilha. A letra é narrada por um soldado que vê a morte iminente entre seus companheiros - o clima saudosista é proporcionado pelas cordas (aparentemente, foram gravadas mais de uma pista de violino) pelo orgão. Um piano não creditado completa o arranjo.

CD Bônus
Duncan & Brady (Dylan) 3:47
Música inédita, gravada em 1992.

Cold Irons Bound (Dylan) 5:57
Gravação ao vivo realizada no Festival Bonnaroo 2004, em Manchester, Tennessee.

Mississippi (Dylan) 6:24
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind - trata-se da versão alternativa n. 3 da canção.

Most Of The Time (Dylan) 5:10
Sobra de estúdio de Oh Mercy; versão alternativa n. 2.

Ring Them Bells (Dylan) 3:18
Novamente uma versão alternativa, das sessões de Oh Mercy.

Things Have Changed (Dylan) 5:32
Gravação ao vivo realizada em Portland, Oregon, em 15 de junho de 2000.

Red River Shore (Dylan) 7:08
Versão alternativa desta música inédita até Tell Tale Signs, gravada durante as sessões de Time Out Of Mind.

Born In Time (Dylan) 4:19
Versão alternativa n. 2, das sessões de Oh Mercy.

Tryin' To Get To Heaven (Dylanb) 5:10
Gravação ao vivo realizada em Londres, em 5 de outubro de 2000.

Marchin' To The City (Dylan) 3:39
Segunda versão desta música inédita, das sessões de Time Out Of Mind.

Can't Wait (Dylan) 7:24
Sobra de estúdio de Time Out Of Mind - versão alternativa n. 2.

Mary And The Soldier (Dylan) 4:23
Música inédita, gravada durante as sessões de World Gone Wrong.

Vinil de 7 pol (somente na edição de luxo limitada que foi vendida no site)
Dreamin' Of You (Dylan) 3:34
Versão de compacto, inédita, das sessões de Time Out Of Mind

Ring Them Bells (Dylan) 3:18
Versão alternativa n. 2, das sessões de Oh Mercy.

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