sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Strokes publicam 'tracklist' de novo álbum

O Strokes divulgou a tracklist de seu novo álbum intitulado "Angles", tem data prevista de lançamento para 21 de Março no Reino Unido e 22 de Março nos Estados Unidos.

A 'tracklist' do próximo álbum é:


'Machu Picchu'
'Under Cover of Darkness'
'Two Kinds of Happiness'
'You’re So Right'
'Taken For A Fool'
'Games'
'Call Me Back'
'Gratisfaction'
'Metabolism'
'Life Is Simple In The Moonlight'

Clássicos - The Smashing Pumpkins - Siamese Dream (1993)





Selo: Virgin
Produção: Billy Corgan - Butch Vig
Nacionalidade: EUA
Duração: 62:08

"Não acredito que seja necessário sofrer para se fazer boa arte". Um exorcismo de demônios na infância? A obra-prima de um megalomaníaco? Uma hora inteira de maravilhas do hard rock?
'Siamese Dream' é tudo isso e muito mais.
O simples fato de o álbum existir se deve à ambição insana do líder Billy Corgan. Após meses de turnê do álbum 'Gish (1991)', ele assumiu inteiramente a responsabilidade por uma continuação quando seus companheiros de banda não se interessaram por um "por um estranho plano genial [...] para sermos os mais pesados, mais durões, mais roqueiros [...]" Ironicamente - dado que o título se refere a "viver em um estado de sonhos, uma conexão orgânica entre as pessoas", a banda mal estava se falando.
As contribuições do guitarrista James Iha e da baixista D'Arcy Wretsky são tema para debate; é dito que Corgan tocou a maioria dos instrumentos sozinho. O baterista Jimmy Chamberlin acrescentou ainda mais caos com um excesso extra curricular, que acabou gerando a expulsão do mesmo após a gravação do sucesso de 'Siamese Dream'.
O tal plano a respeito dos "mais pesados, mais durões, mais roqueiros" foi contudo, levado a cabo de forma extraordinária por "Cherub Rock" e "Geek U.S.A.". E a grandiosa "Silverfuck" realiza o objetivo de Corgan de "juntar o poder do Black Sabbath, com a dinâmica do Led Zeppelin com o psicodelismo do Pink Floyd". Mas são os momentos melódicos que garantem a imortalidade de 'Siamese Dream': a ressoante "Today", "Disarm", que é impulsionada pelos violinos, e a canção de ninar "Luna".
No que diz respeito às letras, Corgan confronta fantasmas do passado em "Disarm" (seus pais) e "Spaceboy" (seu irmão portador de deficiência), joga uma rede poética em "Mayonaise" e abre feridas em "Soma" (cujo assunto mais tarde se tornou sua ex-mulher). Esta última música conta a participação de Mike Mills, do R.E.M., que declarou à respeito do disco: "É um grande disco com ou sem mim." Estava absolutamente certo.

Tracklist

Cherub Rock 4:57
Quiet 3:42
Today 3:19
Hummer 6:57
Rocket 4:06
Disarm 3:17
Soma 6:39
Geek U.S.A. 5:13
Mayonaise 5:49
Spaceboy 4:28
Silverfuck 8:43
Sweet Sweet 1:38
Luna 3:20

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Clássicos - Rolling Stones - Sticky Fingers





Lançamento: 23 de Abril de 1971
Nacionalidade: Inglaterra
Produtor: Jimmy Miller
Tempo de duração: 46:26

Entre os músicos contratados pelos Rolling Stones para gravar o primeiro álbum da banda na nova década estava Jim Dickinson, pianista do Tennessee capaz de improvisar com o ortodoxo "som de Nashville" na notação característica dos estúdios da capital do country music americana. Isso antes de o country and western se tornar veículo para a expressão das aspirações do americano médio nas últimas décadas do século XX.
No início da década de 70, a música até então associada a caipiras crentes e ignorantes e considerada o gênero mais brega e conservador do pop estava sendo reavaliada, e muitas virtudes dela passavam a ser reconhecidas. Os Byrds de Gram Parsons (Companheiro constante de Keith Richards em suas aventuras), Bob Dylan, Neil Young, Ringo Starr e o ex-monkee Mike Nesmith haviam adotado o country. Além disso, Jerry Lee Lewis ressurgia como astro do C&W, com o sucesso estrondoso de "Another Time Another Place" em 1968. No mesmo ano, Johnny Cash, considerado o Keith Richards do country, conquistou a simpatia da contracultura hippie ao aproximar-se de Dylan e fazer um show para os detentos da penitenciária de San Quentin transimitido pela televisão. O influente Frank Zappa afirmou ser, ele também, fã de Cash.
Diminuía a rejeição do country por parte dos fãs de classic rock e vice-versa, e Richards discutiu a possibilidade de uma fusão de ambos com Gram Parsons enquanto este ainda era um byrd, idéia surgida depois de longa conversa em uma casa noturna londrina no primeiro semestre de 1969.
Durante essa conversa movida a álcool, Parsons revelou-se descontente com as apresentações que os Byrds fariam na África do Sul do apartheid. "No calor do momento ele decidiu deixar a banda", lembrou Keith, "e eu decidi animá-lo. Íamos encher a cara, nos sentar com dois violões ou um piano e ser os garotos mais felizes do tanque de areia". Gram estava ao lado do amigo Phil Kaufman, dono da Executive Nanny Service, empresa de segurança que viria a ser contratada pelos Rolling Stones.
Kaufman também trabalhava como gerente de turnê dos Flying Burrito Brothers, uma das bandas de apoio em Altamont, formada por Parsons e outro ex-byrd. Ele e Gram estavam pesentes quando três faixas de 'Sticky Fingers' foram gravadas em meio a turnê nos estúdios Muscle Shoals, no interior do Alabama, com equipamento de 8 canais - "muito simples e fácil de usar", na opinião de Leon Russel. (À época do disco anterior, Russel apresentara o saxofonista Bobby Keyes - que nascera no mesmo dia e ano que Keith Richards). Ali, os Stones tocaram músicas antigas e trechos de faixas de Let It Bleed, mas também nada menos do que três canções de Chuck Berry e composições do álbum em processo de criação, como "Bitch", escolhida para ser a faixa deste álbum heterogêneo a lançar como lado A de um compacto, e "Sister Morphine", resgate de algo iniciado em meados de 1968.
Apesar de Richards ter conseguido o distanciamento emocional para incluí-la em Sticky Fingers, "Sister Morphine" estava mais próxima dele do que nunca. Havia algum tempo que vinha embarcado em desvarios embalados por coquetéis de cocaína e sua irmã mais sinistra, a heroína. E acreditava que podia deixá-los quando quisesse. Mas, apesar de não ter caído no abismo, seu mergulho na dependência de heroína havia de transformado em algo irrefreável.
O interesse de Keith por questões empresariais arrefeceu, apesar de anos no negócio da música terem despertado nele um tino mais aguçado que o de outros músicos para questões financeiras. "O rock n' roll é um negócio milionário", pontificou. "E os músicos que subitamente se veem como ponto focal de milhões de dólares não têm tempo nem inclinação para cuidar disso direito".
O fim do contrato com a Decca, em 31 de Julho de 1970, se aproxima. Cresciam os rumones de que os Stones não iriam renová-lo, principalmente por não concordarem com os valores que recebiam, que viam com ganância da gravadora. A Decca, claro, rebateu as acusações e, engolindo a raiva, enviou representantes para outras grandes gravadoras, que faziam propostas a um dos ativos mais quentes do showbiz.
Em abril, ficou nítido que o catavendo metafórico apontava na direção da Atlantic Records. Mick e Keith foram vistos com o figurão da gravadora, Ahmet Ertegun, em uma apresentação de Screaming Lord Sutch no Speakeasy. Sutch era o mais recente contratado da gravadora , a qual ficara à margem da Invasão Britânica, tendo preferido apostar no Soul até contratar o The Spencer Davis Group em 1966 - e, depois, também o Led Zeppellin, o Yes e outras bandas britânicas cujo foco se dirigia principalmente para o mercado americano. em posição forte o bastante para impor condições, os Stones conseguiram um selo próprio, o Rolling Stones Records: o logo era a caricatura dos lábios e da língua de Jagger. E mais: se ocorresse o mínimo descuprimento das condições impostas, nada, nem cavalos selvagens, obrigaria os Stones a cantar uma sílaba ou tocar uma nota sequer para outro álbum.
Era um negócio duro, mas a Atlantic era a gravadora mais bem preparada para ceder. Ela também os atraía por sua história com artistas negros de R&B, dos Coasters aos Drifters na década de 50 a uma legião de artistas de soul de sucesso, entre eles Wilson Pickett, Carla Thomas, Ottis Reeding e Don Covax, que gravam pela Atlantic ou pela subsidiária Stax. Quando os Stones conseguiram um acordo que unia compensações financeiras à valorização do tipo de música que captara sua imaginação quando jovens, os Erteguns perceberam que aquilo era um grande negócio, principalmente depois da aparição no programa "Top of The Pops" que catapultou "Brown Sugar", compacto de estréia dos Stones pela Atlantic, às paradas britânicas. No mesmo programa, a banda também tocou o lado B "Bitch" e "Wild Horses", segundo compacto de Sticky Fingers a figurar nas 30 mais americanas.
O disco vendeu milhões de cópias, apesar das referências evidentes às drogas pesadas que adentravam o universo dos Stones. Elas aparecem nas letras com a mesma frequência que os palavrões viriam a aparecer mais tarde. "Sister Morphine" foi considerada explícita demais na Espanha e no Brasil e excluída da prensagem local do álbum. No caso brasileiro, a censura foi tão incompetente que, na primeira prensagem do LP, a faixa estava no disco, mas o nome "Sister Morphine", que seria justamente o mais "censurável" a um público que em geral não entendia as palavras cantadas em inglês, não aparecia no selo; assim, ele listava quatro faixas para um lado do disco que trazia cinco. Houve também reservas quanto à capa de Andy Warhol. Sobre a foto da virilha de um homem de jeans, um zíper foi aplicado de verdade - como o quadradro de plástico com a imagem em 3D na capa de 'Satanic Majesties' - causando transtornos para o armazenamento do disco tanto em casa quanto nas lojas (alguns discos se quebravam ou empenavam devido ao zíper na capa). Sticky Fingers ainda é considerado por muito fãs o último grande álbum dos Stones.

Tracklist

Brown Sugar
Sway
Wild Horses
Can't You Hear Me Knocking
You Gotta Move
Bitch
I Got The Blues
Sister Morphine
Dead Flowers
Moonlight Mile

Amy Winehouse Confirma Participação em Festival

Depois de fazer uma mini-turnê pelo Brasil, Amy Winehouse confirmou sua participação no Festival BBK Live que irá ser realizado na Espanha em Julho.
O Festival acontecerá nos dias 7,8 e 9 de Julho, em Bilbao.
As atrações confirmadas até agora além da própria Amy Winehouse são:
Coldplay
Cristal Castles
Chemical Brothers
Jack Johnson
Black Crowes
Mais informações podem ser obtidas no site oficial do evento: bilbaobbklive.com

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Leitura!!! 'Vida' - Keith Richards




Editora: Globo
Páginas: 630
Preço Médio: R$ 59,90

Nascido em um subúrbio de Londres nos anos 40, mais precisamente em 1943, em meio a Segunda Guerra e o principio da paranóia da Guerra Fria (nem essa conseguiu superar a extensa carreira dos Stones).

O paragrafo acima poderia muito bem descrever como seria a personalidade de uma pessoa cheira de neuras, mas lendo 'Vida', a auto-biografia escrita por Keith Richards em conjunto com o jornalista James Fox, é recheada de passagens engraçadas, para não dizer trágicas pelo passeio que Richards fez durante quase 30 anos pela trinca sexo, drogas e rock n' roll.

Importante ressaltar que apesar de contar em detalhes todas as histórias, em nenhum momento, passa aval ou glamouriza em excesso os seus excessos.

O volume ainda nos brinda com ótimas referências à concepção de clássicos dos Rolling Stones, assim como fatos dos amigos e outros artistas que frequentaram esse grande circo chamado Rolling Stones

sábado, 22 de janeiro de 2011

Show: Marco André - 25/26 de Janeiro

O Paraense Marco André (compositor, multi instrumentista, arranjador e produtor) fará duas apresentações na Capital Paulista nos dias 25 e 26 de janeiro.

Conhecido por misturar os ritmos brasileiros, especialmente os do norte com os beats eletrônicos, consegue uma mistura pra lá de saborosa, tal qual um tambaqui saboreado na praia de Alter do Chão em Santarém(PA)

Com a carreira reconhecida e premiada em 2005 com um prêmio TIM de melhor cantor regional, no mesmo foi brindado com o Prêmio Cultura de Música, da tv e rádio Cultura do Pará.

Em 1990, gravou a música 'Meu Bem, Meu Mal', de caetano Veloso, que acabou entrando para a trilha sonora de abertura da novela de mesmo nome.

Com o lançamento de seu terceiro trabalho 'Amazônia Groove', Marco dá início a uma bem sucedida carreira internacional, com músicas incluídas em coletâneas de música brasileira no Japão, Itália e Portugal.


Serviço:

Studio SP
R. Augusta, 591
(55 11) 3129-7040
Dia 25/01

Centro Cultural Rio Verde
Rua Belmiro Braga, 181
(55 11) 3459-5321

Marianne Faithfull libera música de seu novo álbum.

Marianne Faithfull liberou para download uma faixa de seu novo disco, intitulado 'Horses and High Heels'.

'Why Did We Have To Part' - uma consideração sobre sua separação com o parceiro/manager de longa data François Ravard - foi escrita por Marianne e Laurent Voulzy e produzida pelo mesmo engenheiro de som de seu álbum de 2009 Easy Come, Easy Go, Hal Willner. O álbum foi gravado em Nova Orleans com músicos locais liderados pelo baixista George Porter Jr.
O disco é composto de oito covers e quatro composições próprias com contribuições de Lou Reed, Dr. John e Wayne Kramer.

'Why Did We Have To Part' pode ser baixada aqui.

Apesar do clima melancólico de 'Why Did We Have To Part', o restante do disco trata de calor e positividade.

O disco tem data de lançamento nos Estados Unidos para 7 de Março.


Elvis Costello confirma data de shows no Brasil


O astro do rock, Elvis Costello, confirmou sua vinda ao Brasil em abril deste ano.

O músico e sua banda, “The Imposters”, farão um show baseado no álbum "National Ransom", lançado em 2010.
O espetáculo de São Paulo será dia 5, no Credicard Hall. No Rio ele se apresenta dia 6, no Citibank Hall.
A pré-venda dos ingressos começa dia 31 de janeiro, apenas para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners.
O restante do público poderá comprar a partir do dia 7 de Fevereiro.

Raros: Beatles - The Early Tapes Of The Beatles (1984)





Gravadora Polydor
Produtor Bert Kaempfert
Duração 40:17

O primeiro álbum dos Beatles, gravado em Hamburgo em 1961, traz oito gravações feitas antes que o conjunto assinasse com a Parlophone. Dessas, apenas duas podem ser consideradas gravações puramente Beatles, já que nas seis restantes eles acompanham Tony Sheridan. Para completar o álbum a Polydor colocou quatro gravações Sheridan acompanhado por outra banda, The Beat Brothers, que não era, como muitos pensaram, um pseudônimo dos Beatles.
A história por trás deste álbum é similar à do encontro entre os Beatles e Brian Epstein, só que, desta vez, que os procurou foi Bert Kaempfert. Esse famoso produtor musical ouvira falar em uma banda que estava chamando a atenção nos bares da zona do porto de Hamburgo e resolveu ir até lá e conferir. Ele foi ao Top Ten Club, na famosa Reeperbahn, e se impressionou com a energia do grupo que viu anunciado naquela noite como "Tony Sheridan and The Beatles". Kaempfert percebeu o efeito que causavam no público, mas não sabia que Tony Sheridan e os Beatles não faziam parte da mesma banda, apenas estavam tocando juntos naquela ocasião. Ele os abordou, e persuadiu-os a assinar um contrato de três anos.
As primeiras gravações que os Beatles fizeram com Bert Kaempfert foram "My Bonnie", "When The Saints Go Marching In", "Why (Can't You Love Me Again) - com Tony Sheridan nos vocais - e "Cry For a Shadow" (música apenas instrumental de Harrison e Lennon). A formação do conjunto para essas gravações tinha John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best (Stuart Sutclife havia deixado a banda para estudar arte), além de Tony Sheridan. O primeiro lançamento a partir dessa sessão foi o compacto "My Bonnie" / "The Saints", lançado na Alemanha pela Polydor sob número de catálogo 24673 em junho de 1961. O disco vendeu extretamente bem, e logo os Beatles estavam nas paradas de sucesso alemã.
Uma semana depois, a banda fez mais uma sessão para a Polydor, na qual gravaram "Ain't She Sweet", cantada por John Lennon, e "If You Love Me, Baby", "Nobody's Child" e "Sweet Georgia Brown", com Tony Sheridan na voz solista. A excessão de "Sweet Georgia Brown", incluída no compacto duplo "Ya Ya" (Polydor H 21485) lançado na Alemanha em Outubro de 1962, essas músicas só foram lançadas em 1964. Então, com o sucesso dos cinco primeiros compactos e dos dois primeiros LP's dos Beatles pela Parlophone, a Polydor ressucitou todas as 8 faixas.
Inicialmente a gravadora lançou "Ain't She Sweet" / "Take Out Someone Insurante On Me Baby" (Polydor NH 52317) em 29 de Maio de 1964, mas, com uma série de lançamentos da Parlophone nos primeiros lugares, esse compacto alcançou apenas a 29a posição nas paradas britânicas. As outras seis faixas, também foram lançadas em compacto, mas nenhuma entrou no Top 50. A Polydor, determinada a obter algum sucesso com suas gravações dos Beatles, reuniu as oito faixas e mais quatro gravadas por Tony Sheridan and The Beat Brothers (que era como o cantor costumava chamar qualquer grupo que o acompanhava), compilando o álbum 'The Beatles First' (Polydor 236201), novamente sem muito sucesso. O disco foi relançado inúmeras vezes e sob títulos diversos, os mais recentes em CD, como 'The Beatles First' e 'The Early Tapes Of The Beatles'. que inclui outras duas faixas de Sheridan/Beat Brothers, "Ready Teddy" e "Kansas City", e é a versão comentada aqui. Embora as gravações dos Beatles presentes no álbum permitam entrever o que estava por vir nos discos posteriores, elas são interessantes de fato apenas para colecionadores, já que se destacam mais pelo valor histórico do que pelo musical.
Além dessas oito gravações, outra fita, supostamente registrada durante as mesmas sessões, veio à tona em 1985. O conteúdo ainda não foi revelado e, até o presente momento, fica aberto a especulações, mas acredita-se que tenha pelo menos duas faixas com John Lennon na voz solista: "Some Other Guy" e "Rock and Roll Music"

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Clássicos - Sugarcubes - Life's Too Good (1988)






Selo: One Little Indian
Produção: David Birkett - Ray Shulman
Nacionalidade: Islândia
Duração: 33:05


The Sugarcubes foi criado em 1986, como brincadeira, por veteranos da cena pós-punk da Islândia. A brincadeira rapidamente tornou-se algo que ninguém em sua terra natal - eles menos que todos - poderia ter imaginado. Seria a primeira banda islandesa a obter reconhecimento internacional e ainda serviria de base para o enorme sucesso de Björk como solista.

O grupo vinha tocando as faixas de Life's Good ao vivo ao longe de dois anos na Islândia sem efeito algum. Tudo isso mudou quando "Birthday" foi lançado como single, em 1987 na Inglaterra. A imprensa britânica desmanchou-se em elogios e subitamente a banda se viu em meio a uma autêntica guerra de ofertas das grandes gravadoras. No entanto, o Sugarcubes recusou todos os contratos - eles tinham um forte desprezo pela indústria musical e as suas entrevistas sempre se caracterizavam por um humor caústico e negro.

O disco foi gravado aos pedaços durante um período de dois anos. Quando finalmente saiu (com capas de cinco cores diferentes) as críticas eram fantásticas, já que realmente era uma estréia impressionante - novo e energético, soube conjugar melodias lúdicas com um grande senso artístico . "Birthday" possui um encanto extraordinário graças à voz notável de Björk, enquanto a inesquecível "Deus" fascinava e hipnotizava ao mesmo tempo. "Coldsweat" e "Sick For Toys" mostravam um lado mais roqueiro e mais sombrio, sendo que esta última música permitia que o guitarrista Thor mostrasse seu estilo vigoroso e cintilante. E de que Einar está reclamando o tempo todo?
É um estranho e maravilhoso álbum, capaz de converter elementos diversos e até contraditórios em uma totalidade forte e convicente.


Tracklist

Traitor 3:08
Motorcrash 2:23
Birthday 3:59
Delicious Demon 2:43
Mama 2:56
Coldsweat 3:15
Blue Eyed Pop 2:38
Deus 4:07
Sick For Toys 3:15
Fucking in Rythm And Sorrow 3:14
Take Some Petrol Darling 1:27

Cheirando caspa

Da Rolling Stone Brasil

Algumas pessoas cheiram cocaína, outras, tipo Keith Richards, vão além e inalam as cinzas do pai. Quando você pensa que não existe outra forma de inovar, um indivíduo vai lá e cheira CASPA. Não foi Liam Gallagher quem fez isso, mas o ex-Oasis está envolvido na história. Em entrevista à Q Magazine, o cantor, que tem em seu histórico um consumo intenso da droga, falou sobre o acontecimento bizarro com um fã no camarim do show do Oasis, durante o festival Glastonbury.

"Minha pele é ruim. Tenho psoríase na porra do meu corpo inteiro. Em todos os lugares, com exceção do meu rosto. E, de vez em quando, no meu rosto", explicou. "Estávamos todos no backstage e essa besta aparece falando que não via o Oasis há anos, que foi do caralho, e eu, tipo, 'tá bom'. Daí ele chega pro amigo dele e fala: 'Olha, Steve, ele tem cocaína até no cabelo!' De repente, ele puxa um pouco do meu cabelo."

E o que o companheiro, cujo nome não foi revelado, fez? Ao arrancar a caspa, foi lá e cafungou a "cocaína". A gente só não sabe se logo em seguida o cara fez o "zé droguinha" falso e disse que tava muito louco.

Suede Lançará versões Remasterizadas de seus 5 albúns em Junho/2011

A banda que está pronta para tocar os seus primeiros álbuns na integra em show a ser realizado na O2 Brixton Academy em Londres, em maio.
Os álbuns em questão são o auto-intitulado Suede de 1993, Dog-Man Star de 1994, Coming Up de 1996, Head Music de 1999 e a New Morning Lançado em 2002.

Brett Anderson, vocalista da banda, declarou à Revista NME: "Esta é a coleção definitiva de tudo que lançamos juntos em 14 anos, e incluí gravações não lançadas e ouvidas antes, esquisitices e algumas pedras preciosas. O audio completo de história de uma banda é falho, estranho e às vezes lindo".

A data oficial dos álbuns remasterizados ainda não foi divulgada.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Clássicos - The Doors - L.A. Woman (1971)





Selo Elektra
Produção Bruce Botnick - The Doors
Nacionalidade EUA
Duração 48:51

Quanto todo mundo pensava que o Doors iria desaparecer no túnel escuro e claustrofóbico de sua própria pretensão, veio L.A. Woman
De repente, a pompa lisérgica e depressiva da banda se metamorfoseou num estilo bem humorado, expansivo e menos intenso. A 'Rolling Stone' afirmou: "O The Doors nunca foi tão unido, tão parecido com os Beach Boys e o Love". Com o acréscimo de Jerry Scheff no baixo e Marc Benno na rythm guitar, o som do grupo se tornou mais completo e preciso.
Jim Morrison tinha se transformado num esquálido xamã do acid rock numa carismática figura bêbada e grosseira. Quando grita o refrão desafiador de "The Changeling", dá para sentir que ele ultrapassou um limite pessoal para se tornar um intérprete mais livre e menos posado.
Há um novo tom divertido no álbum. "Love Her Madly", um hino à paixão obsessiva, ganha uma energia infantil, saltitante, graças ao trabalho espirituoso de Ray Manzarek nos teclados. E "Hyacinth House" está imbuída do melodrama típico do cinema mudo. A exuberante faixa-titulo coroa o disco, numa viagem pesada através da Cidade dos Anjos. Morrison berra, exultante, os orgásticos versos de "Mr. Mojo Rising", e a banda sai dos trilhos e voa.
As altas temperaturas de "L.A. Woman" e "Crawling King Snake" levam um balde de água fria com "Cars Hiss By My Window", com seu clima de motel barato, e "Riders On Storm", que traz o disco de volta ao território clássico do The Doors - uma paisagem árida habitada por fantasmas e alunicações de mescalina.

'Money For Nothing' do Dire Straits é banida no Canadá

A Canadian Broadcast Standards Council decidiu que "Money for Nothing", um hit do Dire Straits de 1985, é ofensivo demais para tocar nas rádios canadenses. A canção está sendo apontada para o uso repetido de um insulto anti-gay - que "bichinha" - "that little faggot" , em sua segunda estrofe.

Isso não impediu que algumas rádios de classic rock tocassem a música. Nos dias posteriores a decisão, estações em Halifax, Nova Escócia, Edmonton, Alberta protestaram contra a decisão tocando uma versão não editada música durante uma hora.

Apesar de "Money for Nothing" ter sido um sucesso há mais de duas décadas, o movimento para banir a música veio como resultado de uma queixa apresentada por um ouvinte em St. John's, Newfoundland. A decisão não proíbe a canção em definitivo - versões com as palavras ofensivas editadas podem ser tocadas livremente.

Sepultura transmitirá ao vivo na internet as gravações do novo álbum

Da Revista Rolling Stone Brasil


O Sepultura está prestes a entrar em estúdio para a gravação de seu novo álbum - e os registros serão transmitidos ao vivo na internet. O disco mais recente do grupo é A-Lex, de 2009.

As gravações começam a partir do dia 20 de janeiro, e o trabalho de inéditas ainda não possui título. A banda tem 12 músicas em fase de pré-produção e contará com a produção de Roy Z, que já trabalhou com Judas Priest, Bruce Dickinson e outros. De segunda a sexta, das 16h às 18h, durante a programação da TV Trama, os fãs da banda poderão assistir aos integrantes em estúdio.

Esta será a primeira vez no Brasil que todo o processo de gravação de um disco será transmitido via web. O disco, que será lançado pelo selo de heavy metal Nuclear Blast, ainda não possui data para chegar às lojas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Clássicos - Guns N' Roses - Appetite for Destruction (1987)







Selo Geffen
Produção Mike Clink
Nacionalidade EUA
Duração 53:49


Vestidos com trapos e encharcados em drogas, Hanoi Rocks era Stones e Sex Pistols em uma só banda, adora pelos fãs e pelos críticos em busca de novidades. Fizeram um pequeno furor e depois sumiram. Dentre os poucos que se lembravam deles estavam o vocalista Axl Rose e o guitarrista Izzy Stradlin, que recrutaram o guitarrista Slash, o baixista Duff McKagan, díscipulo de Johnny Thunders, e o baterista tranquilão Steve Adler.

Os Guns N' Roses brilharam mais do que alguns dos seus contemporâneos, como o Faster Pussycat, em parte porque, desde o Van Halen, não havia surgido uma mistura de personagens tão carismáticos (sobretudo o imprevisível Axl e o mestre dos riffs, Slash) que investissem em seus clichês com tamanho vigor; em parte porque a capa, por sí só, com a imagem do robô estrupador criada por Robert Willia, havia causado furor (sendo substituida, em seguida, pela tatuagem de uma cruz de Bill White Jr. e Andy Engell) e em parte porque a MTV amamentou jovens da América com video-clipes de "Welcome To The Jungle" e "Sweet Child O' Mine", que chegou ao primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos. Ah, e porque as músicas são incríveis. Quase todas, não importa o que esteja nos créditos, nasceram na cabeça de Stradlin, que dizia que o "o rock 'n' roll, em geral, não fez mais do que ficar de sacanagem desde os Pistols", e, por isso, trouxe de volta a vulgaridade obscena que distinguia o Aerosmith, ancestral do Guns N' Roses, de seus contemporâneos.
O ímpeto punk de McKagan está por trás de "It's So Easy", "Nightrain" e "Paradise City" (outro single que foi parar no Top 5 dos Estados Unidos), enquanto Slash e Axl cuspiam versos afiados como navalhas em "Welcome To The Jungle" e "Rocket Queen".
Eles pareciam 'cool', falavam muitos palavrões, brigaram e - é preciso admitir - eram roqueiros da pesada. Era uma viagem e tanto e esse suvenir, que vendeu 15 milhões de cópias só nos Estados Unidos, vai durar para sempre.

Tracklist

Welcome To The Jungle 4:34
It's So Easy 3:23
Nightrain 4:28
Out Ta Get Me 4:24
Mr. Brownstone 3:49
Paradise City 6:46
Think About You 3:52
Sweet Child O' Mine 5:56
You're Crazy 3:17
Anything Goes 3:27
Rocket Queen 6:13



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Clássicos: Bob Dylan Live 1966: The Bootleg Series Vol.4, 'The Royal Albert Hall' Concert (1998)





Selo: Columbia
Produção: Jeff Rosen, M. Claydon, Michael H. Brauer e Steve Berkovitz
País: EUA
Data: 10/1998

Quando o álbum duplo pirata mais lendário de todos os tempos finalmente viu a luz do dia oficialmente, o famoso apresentador da BBC Andy Kershaw tirou as palavras da boca de todo mundo ao declarar: "Não consigo acreditar que finalmente lançaram isso. Não paro de olhar o meu disco". O show no Free Trade Hall em Manchester, no dia 17 de maio de 1966, totalmente acústico na primeira metade e com os Hawks na segunda, por fim recebeu todo o tratamento do selo Legacy. Traz som muito melhorado, além de, na edição original, um livreto com direito a todas as fotos imprescindíveis da época e um artigo esclarecedor de Tony Glover, velho amigo de Dylan.

Durante anos acreditou-se que esta gravação havia sido registrada em uma das duas últimas apresentações de Dylan em 1966 (a turnê foi encerrada em decorrência da famosa queda de moto) no Royal Albert Hall em Londres, com os Beatles e o resto da realeza do rock na plateia e Dylan negando que qualquer de suas músicas tivesse a ver com drogas ou algo do gênero. Mais tarde descobriu-se que na verdade este show aconteceu no Royal Albert Hall de Manchester, vulgo Free Trade Hall, hoje fechado. Ninguém que esteve lá seria capaz de esquecer aquele grito fatídico de "Judas" - e, no que ainda parece milagroso, o sensacional documentário de TV 'No Direction Home' , de Martin Scorcese, chega a mostrar o evento em questão. Andy Kershaw descobriu o culpado do grito em um fascinante documentário de rádio da BBC, 'Ghosts Of Electricity', que foi revisado e retransmitido em Setembro de 2005, na época de 'No Direction Home'.
Menos conhecida é a história estranha de como esse show foi lançado. Como explicou a 'Record Collection', alguns 'bobcats' alegam que Jeff Rosen e sua equipe deturparam de alguma maneira o som desta fita sagrada. Quando a Sony anunciou pela primeira vez o projeto, em 1995, e mais tarde o deixou de lado, os discos idealizados de pronto surgiram no mercado pirata como 'Guitars Kissing And The Contemporany Fix', com diversas pequenas imperfeições eliminadas. Isso foi novamente retrabalhado: nivelou-se o volume da gravação do primeiro disco em mono, eliminou-se um solo durante a execução de "Mr Tambourine Man" e acrescentou-se o pequeno e breve trecho do Hino Nacional dos EUA no final. Todo o show sofreu um reposicionamento do ponto de vista da sonoridade e a voz de Dylan recebeu um ajuste fino, principalmente nos momentos em que faz comentários entre uma música e outra. "O novo lançamento acrescenta uma outra dimensão e capta o som rascante ligeiramente distorcido e quase sujo do sistema de amplificação superexigido em um ambiente amplo".
A Columbia admite que as fitas Nagra, que gravaram o som direto dos alto-falantes, acabaram durante as duas canções mais longas, "Desolation Row" e "Visions of Johanna", e que os trechos omitidos tiveram de ser recortados de outra fonte, algo perceptível apenas com fones de ouvidos. O disco da parte acústica foi ligeiramente acelerado (cerca de 2%) em relação as gravações das cópias piratas. O meticuloso Peter Doggett, autor de livros sobre música, comprovou isso com seu piano e seus ouvidos. Por outro lado, a pausa dramática entre "Ballad Of a Thin Man" e "Like A Rolling Stone" é apresentada em disco pela primeira vez. A metade do show que traz instrumentos elétricos provém de uma fita gravada em três pistas com microfone separados localizados na frente do palco pela londinha IBC, que gravou quatro desses espetáculos cataclísmicos com o intuiuto de lança-los em um álbum ao vivo. Ainda faltam três, então.
Quanto às interpretações daquela noite, Doggett acredita que a parte acústica está amansada em comparação com as outras da turnê, especialmente o som catedralesco da gaita de Melbourne, "em que Dylan parece tão chapado que é impressionante que ainda esteja vivo". Aqui, "Mr Tambourine Man" não "se espirala em loucura decadente" como aconteceu em outras apresentações no Reino Unido. Quanto à outra metade do espetáculo, com instrumentos elétricos, trata-se simplesmente "do melhor show de rock de todos os tempos".
A melhor forma de entrar nessas perfomances é por meio de impressões sonoras da mente do próprio Dylan na época, que vão além da lógica ou da humanidade. Ele afirmou numa entrevista coletiva em Beverly Hills: "Eles não podem me machucar. Óbvio que podem afogar você nos esgotos, colocá-lo no metrô e carregá-lo até Coney Island e enterrar você embaixo da roda-gigante. Mas eu me recuso a ficar sentado aqui me preocupando com a morte".
Conforme ele afirmou a revista Rolling Stone em 1969, "fiquei na estrada por quase cinco anos. Isso me deixou esgotado, andava drogado. Foi por isso que tive que começar a usar um monte de métodos diferentes para me manter acordado, alerta". ?E, como comentou em 'Biograph', "naquela época, os sistemas de som não eram tão sofisticados quanto hoje. Costumávamos levar nosso proprio caminhão de som só para dar uma melhorada naquelas salas de espetáculo. Nesses lugares quase nunca tinha alguém responsável pelo som. A gente mal conseguia se ouvir. Acho que nos saímos muito bem com o equipamento que tinhamos que usar".
Além do ótimo texto do encarte, que começa com as confusões na estréia de ' A Sagração da Primavera' de Stravinsky, há um relato completo dessa noite insana no excelente livro 'Like The Night, Bob Dylan And The Road To Manchester Free Trade Hall (1988)' escrito por uma testemunha ocular dos fatos, C. P. Lee. Disse ele para a revista britânica de música 'Uncut': "Minha memória mais marcante desta noite é medo. Nada havia me preparado para o barulho, a animosidade daquela noite. Foi um confronto direto, na cara. Sério, já na época achei que havia acabado de presenciar algo histórico". Havia muita gente ensandecida na platéia. Mas a primeira parte do show deu aos 'folkies' a certeza de que Dylan não os havia abandonado. Então os amplificadores foram ligados, a música de distorceu, as vaias começaram "e veio o confronto".
Brian Hinton, autor de biografias de Joni Mitchell e Elvis Costello entre outros se lembra de uma conversa que teve com o poeta visionário Barry McSweeney - que nomeou uma editora de poesia em homenagem aos cadarços das botas que Dylan usava naquela noite - pouco antes de morrer de tanto beber, em que contou que se lembrava de haver se virado na apresentação de Newcastle para dar uma cabeçada no homem atrás dele, que vaiara a metade plugada do show. A turnê foi desse tipo, passional, embora no fim o conflito tenha se dado por um prêmio menor do que o buscado na luta pelos direitos civis, pois na visão de alguns, Dylan teria abandona quem foi assisti-lo e os traído em função de sua nova música drogada.
Quanto ao restante deste CD duplo, a capa exibe uma foto de Jerry Schatzberg em que Dylan aparece com uma expressão inescrutável. O livreto original traz uma série maravilhosa de instantâneos de diversos fotográfos, entre eles Barry Feinstein e Don Hunstein, da turnê de 1966 e também o fiasco do Newport Folk Festival, mostrando Dylan em sua camisa de bolinhas. Há outra foto da mesma sessão que rendeu a capa do primeiro álbum de Dylan, não espelhada, finalmente, e um preto e branco comovente com Pete Seeger. O homem de óculos escuros que pos com jovens mal-ajambrados vive em um universo diferente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sublime (With Rome) fará 8 shows no Brasil

O Sublime With Rome, o mesmo Sublime que fez sucesso nos anos 90 com as músicas Santeria e Wrong Way divulgou em seu site, data de novos shows no Brasil.


Empolgados com a boa recepção no Festival SWU no final do ano passado, o Sublime agora conta com novo vocalista, Rome Ramirez, substituindo Bradley Nowell morto em Maio de 1996.


São Paulo
Data: 13 de maio (sexta-feira)
Local: Via Funchal

Curitiba
Data: 14 de maio (sábado)
Local: Festival Lupaluna

Brasília
Data: 15 de maio (domingo)
Local: Prainha da ASBAC

Porto Alegre
Data: 18 de maio (quarta-feira)
Local: Pepsi On Stage

Belo Horizonte
Data: 19 de maio (quinta-feira)
Local: Chevrolet Hall

Rio de Janeiro
Data: 20 de maio (sexta-feira)
Local: Fundição Progresso

Recife
Data: 21 de maio (sábado)
Local: Clube Português

Fortaleza
Data: 22 de maio (domingo)
Local: Barraca Biruta

Selo que revelou Oasis pode ganhar filme, diz executivo

Do Portal G1


Alan McGee, fundador da Creation Records, revelou que as negociações para transformar a história de seu selo em filme devem começar em breve. O site da revista inglesa "NME" publicou uma entrevista do executivo escocês nesta quarta-feira (12).

"É um filme sobre um lunático que criou uma gravadora e que termina ganhando milhões de libras. Na verdade, existem duas ideias para o filme - uma mais maluca e outra mais séria. Talvez nós possamos fazer uma que combina as duas coisas", adiantou.

A Creation foi a responsável por discos importantes para o rock britânico lançados por Oasis, Primal Scream, The Jesus and Mary Chain, Super Furry Animals, entre outras bandas. McGee acrescentou que gostaria de ser interpretado pelo ator Rhys Ifans ("Um lugar chamato Notting Hill").

Também baseado na trajetória do executivo, o documentário "Creation Records upside down" está previsto para ser exibido em sessões em todo o mundo a partir de julho.


O Ator Rhys Ifans

Clássicos Ramones - Ramones (1976)





Selo: Sire
Produção: Tommy Erdelyi - Craig Leon
Nacionalidade EUA
Duração 29:04

De capa simples, com a foto da banda em preto-e-branco, a seu conteúdo incendiário, o primeiro álbum dos Ramones é o manifesto definitivo do punk.

Gravado em dois dias com o irrisório orçamento de US$ 6 Mil, Ramones, despiu o rock até sobrarem apenas seus elementos básicos. Não há solos de guitarra e enormes fantasias épicas, o que já era revolucionário numa época em que imperava o hard rock cheio de penduricalhos, do tipo Led Zeppelin. As faixas, de cerca de três minutos apenas, são impulsionadas pelos furiosos quatro acordes de guitarra de Johnny Ramone e pela bateria colossal de Tommy. E, apesar de as músicas serem curtas e afiadas, a paixão do grupo pelo rock dos anos 50 e pelas bandas femininas garantiu uma certa doçura melódica.
As letras são muito simples, tratanto, em banho-maria, dos desejos e necessidades dos adolescentes, Joey Ramone berra para dizer o que quer ("I Wanna Be Your Boyfriend", "Now I Wanna Sniff Some Glue") e o que não quer ("I Don't Wanna Walk Around With You"). Apenas "53rd And 3rd" - uma história sombria sobre as experiências de Dee Dee como michê - toca em algo mais profundo e significativo.
O álbum foi elogiado, no lançamento, por um pequeno círculo de jornalistas (a revista Creem publicou que se "os sucessores dos Ramones valerem pelo menos um terço deles, estamos feitos pelo resto da vida"), mas não conseguiu entrar no Top 100 dos Estados Unidos e nem entre os 40 Mais da Inglaterra. Mas os poucos garotos que compraram o disco entenderam que seu minimalismo melódico exagerado era um chamado.
Os Sex Pistols, The Clash e Buzzcocks usaram os quatro acordes dos Ramones para expressar a frustração com o rock sem graça e acomodado da época. Nunca mais a revolução teria um som tão simples.

Tracklist

Blitzkrig Bop
Best on the Brat
Judy is A Punk
I Wanna be Your Friend
Chain Saw
Now I Wanna Sniff Some Glue
I Don't Wanna Go Down To The Basement
Loudmouth
Havana Affair
Listen to My Heart
53rd And 3rd
Let's Dance
I Don't Wanna Walk Around With You
Today Your Love, Tomorrow The World


The Kills anuncia novo álbum


Banda The Kills anuncia novo álbum

A dupla The Kills, que tocou no Recife em 2004 no Festival Coquetel Molotov, anunciou em seu site que começou a gravar um novo disco. A norte-americana Alison Mosshart e o britânico Jamie Hint não lançam um álbum desde 2008.
No período de intervalo, Alison integrou a banda The Dead Weather, ao lado do cantor e guitarrista Jack White (da dupla White Stripes), enquanto Jamie ficou mais famoso por causa de seu namoro com a modelo Kate Moss.
O novo disco, chamado Blood pressures, deve ser lançado em abril nos Estados Unidos.

Strokes prometem album para 22 de março

O Baixista do Strokes Nikolai Fraiture declarou que o novo álbum da banda será lançada nos Estados Unidos no dia 22 de Março.
Fraiture usou o Facebook para responder sobre os boatos que já rolavam na Net sobre o novo disco.

"Yes! You read right… March 22!. Looking forward to playing the new songs live." ou seja: "Sim, você leu certo... 22 de Março. Mais para frente iremos tocar as novas músicas ao vivo".

A data de lançamento para o Reino Unido também foi divulgada, para o dia 21 de Março, ou seja, 1 dia antes do lançamento da versão americana.






Clássicos - The Who - My Generation (1965)






Selo Brunswick
Produção Shel Talmy
Nacionalidade Inglaterra
Duração 36:13

O primeiro álbum do The Who, que hoje evoca o espírito de uma londrina Carnaby Street que nunca existiu, é apenas superficialmente um som mod. Na verdade, 'My Generation' é o som desesperado de uma banda jovem e confusa sobre sua identidade, explorada por pessoas mais velhas da indústria do disco, e com apenas uma certeza: a de sua assustadora energia e sua capacidade de canaliza-la para a música.
O grupo mudou de nome três vezes ao longo dos anos, dispensou empresários e integrantes, trocou de gravadora e lançou um single que não fez sucesso ("I'm The Face", composto por Pete Meaden e lançado em 1964 para tentar introduzir o grupo na cena mod). Daltrey, Townshend, Entwistle e o recém-chegado Moon sabiam que seu primeiro álbum precisava chamar a atenção.
E conseguiram. Contrataram o produtor dos Kinks, Shel Talmy (para quem Townshend adaptou "I Can't Explain", que, com seus acordes cortantes, lembrava os primeiros sucessos dos Kinks), e gravaram um punhado de canções de ótima qualidade. Os destaques óbvios são "My Generation", na qual Daltrey simula um viciado em drogas balbuciando frases como a conhecidíssima e sucinta "Home I Die Before I Get Old";"I Don't Mind", com suas sofisticadas harmonias vocais e riffs de guitarra que estavam além de seu tempo; e "The Kids Are Allright", quese um hino de uma geração, na qual Townshend ressalta (não pela última vez) as dificuldades da juventude.
O The Evoluiu de forma a se tornar uma fera sofisticada nos discos posteriores, mas a crueza de My Generation faz deste álbum um marco.

Track List

Out In the Street
I Don't Mind
The Good's Gone
La-La-La-Lies
Much Too Much
My Generation
The Kids Are Alright
Please, Please, Please
It´s Not True
I'm A Man
A Legal Matter
The Ox